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Resumo do artigo “Não existe uma espiritualidade científica” (Público, 16 de Maio de 2025)
O artigo de opinião, assinado por David Marçal, critica a emissão na RTP1 de uma série documental intitulada Para Além do Cérebro, cujo primeiro episódio abordou a temática “Ciência e Espiritualidade”. O autor argumenta que a espiritualidade, enquanto conceito ligado ao sentido da vida, valores e experiências subjectivas, não pode ser tratada como uma área científica.
Marçal defende que dar palco a ideias como a de uma “espiritualidade científica” ou a alegada possibilidade de influenciar a realidade com o pensamento, como acontece nalgumas abordagens da chamada parapsicologia, é abrir espaço à pseudociência. Refere também o risco de misturar termos científicos com crenças não fundamentadas, criando confusão no público. Por fim, critica a televisão pública por legitimar tais conteúdos num espaço que, na sua perspectiva, deveria promover o pensamento crítico e a ciência com rigor.
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Exmº Sr. Director do Jornal "Público",As minhas mais cordiais saudações.
No "Público" de 16 de Maio de 2025, na pag. 34, secção Ciência e Ambiente – Parapsicologia - o bioquímico David Marçal assina um ensaio intitulado "Não existe uma espiritualidade científica", na sequência do 1º episódio de 16 - Para Além do Cérebro - passado na RTP1 em 12 de Maio passado.
David Marçal, neste seu ensaio, logo no título espalhou-se ao comprido, recuperando uma visão científica medieval, em que havia dois sectores diferenciados e intocáveis - ciência e religião.
Parece impossível esta visão maniqueísta, materialista e ultrapassada, em contraciclo com a pesquisa científica vigente desde 1857.
David Marçal fala com a "sua autoridade" de quem é dono da Ciência, de forma deselegante e presunçosa, quando ser cientista é o oposto: estar aberto ao que se vai pesquisar, fazê-lo sem ideias preconcebidas.
Numa postura de altivez intelectual, dono da verdade, afirma que ciência nada tem a ver com espiritualidade, quando cada vez mais, nos dias que correm, se estuda, pesquisa e comprova a interligação entre ciência e espiritualidade e a importância desta na vida do Homem.
De uma forma pouco "científica", deduziu, por um simples click na Internet, que os pesquisadores apresentados no 1º episódio não são credíveis.
À boa maneira da classe política vigente, usa uma ou duas expressões, fora de contexto, para comprovar a sua "verdade científica".
A isto chama-se sofisma!
Podia ter esperado pelos restantes 15 episódios da série (com apoio da Fundação Bial) para fazer uma análise global da mesma, mas, num frenesim sabe-se lá porquê ou a mando de quem, espalhou-se mais uma vez ao comprido.
Chega a invectivar a própria RTP-1 pela ousadia de levar à antena este programa, único em Portugal e, quiçá no mundo, onde cerca de 50 cientistas falam das suas pesquisas em torno da ciência e espiritualidade.
Talvez um programa tipo Big Brother fosse menos incómodo para esta classe de "cientistas" materialistas...
De realçar que a Fundação Bial (que apoiou a excelente realização desta série) já patrocinou mais de 1.000 bolsas de estudo na área da Espiritualidade e Ciência, com cientistas e pesquisadores de todo o mundo, cujos simpósios bienais, na "Casa do Médico", no Porto, foram várias vezes abertos pelo Presidente da República, Ministro da Ciência e Tecnologia entre outros doutos pensadores nacionais que são convidados.
O Dr. Luís Portela, médico, é um homem de Ciência e não um opinador de jornais.
Tem um trabalho único e ímpar em todo o mundo, na busca científica do conhecimento, seja ele qual for que venha a ser descoberto.
Nada que se compare com esta pobreza de pensamento, neste infeliz artigo, nada científico e totalmente baseado em ideias pré-definidas, em suposições pessoais.
- David Marçal não sabe que Allan Kardec, em 1857, "matou a morte", ao demonstrar experimentalmente (utilizando o método científico) a imortalidade do Espírito e a comunicabilidade dos Espíritos (aparecimento da ideia espírita, como ciência de observação, filosofia e moral).
- David Marçal não sabe que os mais doutos cientistas do século XIX, XX e XXI tentaram demonstrar a falsidade das pesquisas espíritas e, constataram e asseveraram a realidade das pesquisas de Allan Kardec - ele afinal estava certo!
- David Marçal não sabe que a Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres pesquisou durante dois anos os fenómenos de Scole (fenómenos espíritas) elaborando, posteriormente, o Relatório de Scole, recomprovando as assertivas espíritas desde 1857 - imortalidade e comunicabilidade dos Espíritos.
- David Marçal não sabe que no Livro "Ciência da Vida Após a Morte", de Alexander Moreira-Almeida (psiquiatra, cientista, prof. universitário) e mais dois co-autores, editado pela editora Springer, encontra o enterro intelectual da cosmovisão materialista, após a evidência científica das teses espiritualistas.
- David Marçal não sabe que as Experiências de Quase-Morte (EQM), Experiências Fora do Corpo (EFC), Visões no Leito de Morte (VLM), Casos Sugestivos de Reencarnação (CSR) e Mediunidade, demonstram à saciedade as evidências científicas da imortalidade do Espírito.
- David Marçal não sabe que existem estas cinco evidências científicas da imortalidade, enquanto não existe nenhuma evidência científica de que a vida não continue. Em linguagem futebolística, o paradigma espiritualista está a ganhar por 5 - 0 ao paradigma materialista.
É preciso ter muita fé para ser materialista...
É preocupante, em pleno século XXI esta postura anti ciência, por parte de alguém que escreve publicamente, é referência escolar e, afinal, não tem pensamento científico, mas sim dogmático – Não existe uma espiritualidade científica!
Deixamos como sugestão a leitura de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, monumental obra de filosofia espírita. Se o ler com mente aberta vai ver que há muito a descobrir na vida e no Universo além da matéria tangível…
Óbidos, 16 de Maio de 2025
José Lucas
(Ten-Cor Ref., estudioso, pesquisador e divulgador do Espiritismo)
Eu tenho a certeza que aquilo não existe, pelo que nem vale a pena estudar o tema de forma séria e isenta.
Ora, esse tipo de pensamento científico, de cientifico não tem nada!
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